Perguntas Frequentes
PSICOTERAPIA
A Psicoterapia em Orientação Psicanalítica é um inestimável recurso da Psicologia Clínica que promove mudança psíquica e faz do processo psicoterápico o caminho mais assertivo e satisfatório para alcançar o bem-estar emocional, físico e social. As metas fundamentais do processo psicoterápico são: a promoção de saúde mental do paciente, a reconstrução da estrutura da personalidade, a superação dos sintomas e, claro, tornar consciente o inconsciente. Além disso, as mudanças no comportamento e as relações sociais passam também a ter maior qualidade. A psicoterapia em orientação psicanalítica, consiste em um método de investigação do inconsciente. Enfatizando este aspeto, Comim (2014) nos diz que a psicoterapia busca ajudar a pessoa a compreender melhor a si mesma e orientar-se quanto aos seus problemas vitais. Portanto, o papel do psicólogo é dedicar-se a ajudar o indivíduo a ampliar e desenvolver seu leque de potencialidades.
Para encontrar essa harmonia entre bem-estar físico, mental e social é mais do que natural que o paciente precise da ajuda de um profissional de psicologia, afinal alcançar este equilíbrio nem sempre é tão simples. Primeiramente, a pessoa tem que ter a percepção de que possui um conflito psicológico ou problemas de cunho emocional e que não consegue solucionar por si só. Afinal de contas, o sofrimento psíquico afeta não apenas os relacionamentos afetivos, mas também os relacionamentos profissionais e sociais, e por esse motivo o caminho para a resolução se torna em alguns casos, árduo e pesado. Portanto, é imprescindível que a pessoa tenha a mente aberta à mudança e seja disciplinado e dedicado à terapia.
Outra questão importante que vale a pena destacar é que a pessoa deve encontrar um profissional com quem tenha empatia e que a abordagem deste faça sentido para si.
A relação estabelecida entre o paciente e a psicóloga deve ser de confiança e vínculo, pois é na escuta atenta do material inconsciente por meio da associação livre que esta irá interpretar efetivamente o conteúdo e permitir que o analisando ressignifique seus conflitos.
O trabalho da psicóloga é sempre participativo e didático, independente das causas e da complexidade dos casos e sintomas. Em outras palavras, a profissional de psicologia está preparada para acolher o sofrimento humano em todos os âmbitos, sejam eles motivacionais, comportamentais ou emocionais. Nesse sentido, é comum que o paciente tenha dúvidas de qual é o momento ideal de iniciar a psicoterapia, evidencia-se, portanto, que ao perceber sintomas como angústia, desespero, pânico, depressão, ansiedade, autoestima baixa, entre muitos outros, o paciente deve se apressar em buscar auxílio profissional. A psicóloga trabalha em conjunto com o paciente para aliviar ou abrandar o sintoma apresentado por este, após uma extensa investigação do material inconsciente, pois, se o sintoma não for devidamente tratado, o conflito inconsciente original provavelmente trará um novo sintoma. Com isso, pode-se dizer que inúmeros são os benefícios proporcionados pela psicoterapia, principalmente no que diz respeito a uma maior organização das funções mentais, no surgimento de novos posicionamentos e atitudes, na efetiva comunicação com as pessoas em geral e no amplo aprendizado de conhecer a si mesmo com todas as suas nuances e vertentes.
Cuide de sua saúde mental!!!
Denise Ramos Di Felippo
SEXOLOGIA / SEXÓLOGA
A Sexologia tem como campo de estudo a sexualidade humana em toda a sua amplitude e complexidade. Portanto, a sexualidade não pode e não deve ser reduzida apenas a especificidades distintas e tampouco aos órgãos sexuais propriamente ditos.
Dessa forma, a Psicóloga Sexóloga estuda os distúrbios ou dificuldades relacionadas à sexualidade, assim como propõe as intervenções clínicas pertinentes, inclusive de maneira preventiva. Além disso, a Psicóloga Sexóloga auxilia nas dúvidas que pairam sobre esse assunto.
Por se tratar de um tema permeado de tabus, a psicóloga que possui essa formação, investiga e trata as causas emocionais do paciente, e, inclusive possui técnicas de tratamento para as disfunções sexuais femininas ou masculinas que tem como origem os fatores psicológicos.
A psicoterapia sexual é recomendada para os seguintes casos:
Insegurança acerca da Virgindade ou Inexperiência sexual
Ejaculação Precoce
Ejaculação Retardada
Transtorno de orgasmo feminino (Anorgasmia)
Transtorno da Dor Gênito-pélvica/Penetração
Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo
Transtorno de Ansiedade em relação ao sexo
Insatisfação com o desempenho sexual
Bem-estar sexual
Diminuição ou ausência da libido
Autoestima baixa
Medo e estresse durante o ato sexual
Traumas psicológicos
Educação sexual
Orientação sexual
Relacionamentos amorosos conflitantes
Desejo /Libido/Prazer
Erotismo
Fantasias Sexuais
Disfunção Sexual originada por Substância/Medicamento.
Menopausa
Reprodução
Dúvidas sobre Consentimento
Violência Sexual
Entender a Diversidade
Comportamentos Sexualizados precocemente
Comportamentos Sexualizados destrutivos
Ninfomania (hipersexualidade feminina)
Satiríase (hipersexualidade masculino)
Estereótipos e Preconceitos Sociais
Aceitação da própria sexualidade
Terapia Sexual em Casal
Reposição Hormonal
Contudo, é importante frisar que não é necessário se deparar com alguma crise referente ao sexo para se consultar. Caso tenha alguma dúvida de cunho sexual, não hesite em procurar auxilio profissional.
Denise Ramos Di Felippo
PSICOPEDAGOGIA
O papel da psicopedagoga clínica é estimular as habilidades do paciente, assim como ampliar a inteligência e competência deste em qualquer idade, despertando assim suas potencialidades de aprendizagem, afinal de contas nem todos aprendem da mesma forma.
Aqueles que apresentam alguns distúrbios de aprendizagem ou apenas uma dificuldade peculiar em aprender podem sanar ou amenizar estas disfunções através da psicopedagogia.
Vale destacar que o trabalho psicopedagógico pode e deve adquirir caráter preventivo objetivando evitar maiores problemas futuros.
Para ilustrar melhor a importância do acompanhamento psicopedagógico os autores Luizão & Scicchitano (2004) são mencionados abaixo:
“O acompanhamento psicopedagógico é importante, pois busca auxiliar atuando diretamente sobre a dificuldade escolar, minimizando a possível defasagem de conteúdos escolares e possibilitando condições para que novas aprendizagens ocorram. Além disso, o psicopedagogo poderá auxiliar a criança nos aspectos ligados à organização e planejamento do tempo e das atividades. Durante o processo de avaliação, o psicopedagogo deve prestar atenção às dimensões afetiva, familiar e social em que a criança está inserida. “(Luizão & Scicchitano, 2004, p. 249).
Logo abaixo serão citados alguns exemplos que interferem ou prejudicam no ambiente escolar de crianças e adolescentes que apresentam ou não problemas cognitivos:
• dificuldade de concentração por um longo período;
• problemas no convívio social;
• problemas no convívio familiar;
• incapacidade de absorção do conteúdo;
• comportamento impulsivo;
• comportamento compulsivo;
• alterações no humor;
• depressão;
• ansiedade patológica;
• dificuldade de planejamento de tarefas básicas do cotidiano;
• alteração neurobiológicas;
• inquietação;
• agressividade exacerbada;
• e outros sintomas que apresentem sofrimento psíquico;
Se a criança ou adolescente for diagnosticada (ou tiver hipótese diagnostica) de TDHA transtorno de déficit de atenção com hiperatividade, dislexia ou apenas uma leve dificuldade de aprendizado, o acompanhamento psicopedagógico torna-se imprescindível.
Denise Ramos Di Felippo
GERONTOLOGIA
A Gerontologia é a ciência que estuda as questões multidimensionais do envelhecimento e processo de envelhecer.
No campo clínico, os psicólogos estão familiarizados com sintomas de ansiedade, depressão, solidão, falta de motivação e energia, sintomas estes que ocorrem com frequência nos idosos. Logo, os psicólogos que possuem especialização nesta área, trabalham atitudes e crenças sobre o envelhecimento dos pacientes idosos, e, principalmente na prevenção e na intervenção de crises tendo como proposito a garantia de melhor qualidade de vida dos idosos.
Também vale a pena destacar a possibilidade de haver dificuldade de aceitação de alguma patologia, diagnóstico ou tratamento por parte do paciente e sendo assim a família opta pelo acompanhamento psicológico. Afinal, de acordo com a personalidade do idoso e suas experiencias de vida, lidar com as limitações que inevitavelmente ocorrem com o envelhecimento lhes causa muita dor. No entanto, a velhice pode ser encarada através do acompanhamento psicológico como oportunidade de crescimento pessoal e emocional.
A psicologia que tem por especialidade a Gerontologia apresenta uma ampla área de atuação, conforme exemplificado abaixo:
• Promoção de saúde física e mental
• Reabilitação
• Acompanhamento psicológico
• Manutenção e promoção da autonomia e independência
• Adaptação nos ambientes
• Reinserção no contexto social
Além disso, alguns idosos apresentam medo da finitude / morte / solidão e preocupação em depender de parentes para atividades cotidianas. Portanto, o profissional de psicologia acolhe essa angústia, proporcionando escuta e valorização desse ser humano.
Denise Ramos Di Felippo
ANSIEDADE
A ansiedade pode virar doença? É possível tratar os transtornos ansiosos? Todos somos ansiosos?
O mundo passa por constantes mudanças e recentemente a população mundial tem encarado uma avalanche de acontecimentos bastante estressores. Nos últimos anos, o mundo enfrentou uma árdua batalha da pandemia de Coronavírus (COVID-19), combate este que ainda parece estar longe de acabar neste país. Devido a esta problemática, os estudos realizados pelo Ministério da Saúde, apontam que a ansiedade é o transtorno mais presente nos brasileiros atualmente (afetando 18,6 milhões de pessoas), seguido pela depressão que também apresenta números expressivos e alarmantes. Outras pesquisas recentes também apuram que em pouquíssimos anos a ansiedade irá ultrapassar os índices de prevalência mundial da depressão (a depressão também possui aumento significativo nos índices).
Os autores Castillo, Recondo, Asbahr e Manfrod (2002) afirmam que “os transtornos ansiosos são os quadros psiquiátricos mais comuns, tanto em crianças, quanto em adultos”. Sendo que Zamignani & Banaco (2005) constataram que as mulheres são mais suscetíveis e vulneráveis a esta condição devido à oscilação hormonal que as acometem.
A ansiedade é definida por Dalgalarrondo (2008) como “estado de humor desconfortável, apreensão negativa em relação ao futuro, inquietação interna desagradável”. Segundo o autor, além das manifestações somáticas e fisiológicas, há também as manifestações psíquicas, como o desconforto mental por exemplo.
A ansiedade existe desde que o “mundo é mundo”, porém, nos últimos anos, a sua incidência vem se tornado avassaladora. Leahy (2011) afirma que se trata de uma doença real e duradoura que afeta significativamente a qualidade de vida e a saúde dos pacientes. É importante frisar que a ansiedade faz parte da condição humana, ou seja, existe uma herança biológica que basicamente tem por intuito a sobrevivência e a adaptação dos seres humanos. No entanto, essa condição normal do indivíduo pode vir a evoluir para um transtorno mental.
A psicóloga realiza não somente a avaliação psicológica, mas também estabelece o planejamento psicoterápico, assim como o processo interventivo adequado e específico para cada paciente que apresenta os sintomas da TAG (Transtorno de ansiedade generalizada).
Atualmente, os pacientes que apresentam quadros de transtornos de ansiedade podem ser tratados através de uma intervenção profissional adequada, com tratamento farmacológico (prescrito por psiquiatra) combinado com psicoterapia, tendo como objetivo tornar o tratamento o mais efetivo possível. Portanto, é imprescindível saber diferenciar os sintomas que distinguem a ansiedade normal da patológica.
A seguir, pode-se verificar alguns critérios diagnósticos de Transtorno de ansiedade generalizada, sob as perspectivas somáticas e de dimensões mentais:
• Angústia / Agonia Constante
• Medo da Crise
• Antecipação Apreensiva
• Pensamento Catastrófico
• Preocupações Excessivas/ Exageradas
• Vigília ou Alerta
• Insônia ou Dificuldade para pega no sono
• Irritabilidade
• Inquietação
• Cansaço Fácil
• Agressividade
• Dores ou Queimação no Estomago
• Dificuldade em Relaxar
• Dificuldade em Respirar
• Dificuldade de Concentração
• Taquicardia ou Aperto no Peito
• Desconforto Respiratório
• Sudorese, geralmente fria (Transpiração)
• Náuseas
• Diarreia
• Secura na boca
• Palidez
• Tonturas
• Cefaleias (Dores de Cabeça)
• Dores Musculares / Nervos
• Formigamentos
• Nervos à “flor da pele” / “pavio curto”
• Tremores
• Sensação de “vazio” na cabeça.
É preciso considerar, também, que na ansiedade patológica há intenso sofrimento psíquico e uma série de prejuízos na vida pessoal e profissional dos pacientes, devido aos impactos da vida cotidiana, portanto, o tratamento psicoterápico /psicológico da ansiedade deve ser iniciado o mais brevemente possível, porque possivelmente os sintomas tendem a aumentar. É preciso racionalizar cada pensamento destrutivo para evitar que tudo passe a ser visto como uma ameaça iminente, investigar os fatores inconscientes que desencadeiam as crises e ressignificar os conflitos psicológicos.
Denise Ramos Di Felippo
TERAPIAS EM GRUPO
O objetivo da psicoterapia de grupo em consultório particular é compartilhar experiências entre os participantes.
Além do rico diálogo entre as pessoas, essa modalidade de terapia favorece também a utilização de instrumentos e técnicas diversas. Outra questão importante: os participantes se comprometem com o sigilo do grupo, o respeito a opinião de todos, e, claro, estar aberto as novas possibilidades de desenvolvimento.
O grupo psicológico tem data para iniciação e fim.
particularmente, aprecio a ideia de que trata-se de um encontro existencial que permite a auto atualização e a ressignificação de conceitos até então muito cristalizados.
Os grupos terapêuticos mais comuns:
Empoderamento feminino, Violência Doméstica, Enfrentando o Processo de Divórcio, Depressão e Ansiedade, Sexualidade Saudável, Sexualidade na Melhor Idade e Construção de Relacionamentos Saudáveis.
Denise Ramos Di Felippo